30.5.06
Declarações!
As coisas acontecem dentro dos ônibus. De repente, podem até surgir técnicas jornalisticas...
Viagens no transporte coletivo não são só estresse, claustrofobia e desespero. Mesmo em dias melequentos de chuva, depois de tomar aquele clássico banho de água parada, que ocorre quando os busões passam por cima das "deformações geológicas do asfalto" que estão cheias de água.
Eis que dois estagiários do jornal O Sul, voltando das aulas de Aprofundamento de Texto, comentam sobre um pequeno trecho da reportagem corrigida pelo professor. Fernanda, que já vai para a sua segunda citação nesse blog (prova de que é uma pessoa divertida), aponta uma declaração e diz, muito séria: "Fiz um Flávio Pereira".
Ao que respondi: "Como assim? Isso já tem nome? Agora o digníssimo repórter possui até uma técnica jornalística em sua homenagem?". Então tá, apresentamos para vocês o novo método:
Declaração inserida no "contexto textual estilístico" com o intuito de complementar informação descrita pelo jornalista / Vulgo, Flávio Pereira:
Requisitos básicos
Entrevistar fonte do cenário político regional
Decupar os trechos adaptáveis da entrevista
Realizar pesquisa externa para trazer informações complementares
Utilização
Modelar uma frase corretamente para que a sua conclusão possa ser efetivada pela fonte
Separar as partes mais importantes e aplicar aspas ("") no meio da sentença, inserindo o complemento do entrevistado
Recomendações
Procure não confudir idiomas quando for entrevistar convidados de outros países
Capriche na pontuação, para evitar dores de cabeças "externas" (ou alheias?)
Viagens no transporte coletivo não são só estresse, claustrofobia e desespero. Mesmo em dias melequentos de chuva, depois de tomar aquele clássico banho de água parada, que ocorre quando os busões passam por cima das "deformações geológicas do asfalto" que estão cheias de água.
Eis que dois estagiários do jornal O Sul, voltando das aulas de Aprofundamento de Texto, comentam sobre um pequeno trecho da reportagem corrigida pelo professor. Fernanda, que já vai para a sua segunda citação nesse blog (prova de que é uma pessoa divertida), aponta uma declaração e diz, muito séria: "Fiz um Flávio Pereira".
Ao que respondi: "Como assim? Isso já tem nome? Agora o digníssimo repórter possui até uma técnica jornalística em sua homenagem?". Então tá, apresentamos para vocês o novo método:
Declaração inserida no "contexto textual estilístico" com o intuito de complementar informação descrita pelo jornalista / Vulgo, Flávio Pereira:
Requisitos básicos
Entrevistar fonte do cenário político regional
Decupar os trechos adaptáveis da entrevista
Realizar pesquisa externa para trazer informações complementares
Utilização
Modelar uma frase corretamente para que a sua conclusão possa ser efetivada pela fonte
Separar as partes mais importantes e aplicar aspas ("") no meio da sentença, inserindo o complemento do entrevistado
Recomendações
Procure não confudir idiomas quando for entrevistar convidados de outros países
Capriche na pontuação, para evitar dores de cabeças "externas" (ou alheias?)
29.5.06
Caça à bruxa!
A bruxa anda solta na Redação. Em uma semana, a galera andou tomando sereno e ficando doente... Ou será uma urucubaca coletiva?
De uma equipe de quase vinte pessoas do R (preguiça de contar!) uma boa parte andou ou anda doente. A grande maioria, vítima da gripe e do frio que apanhou ao sair do jornal. Somente um foi outro motivo não-associado ao frio. E a bruxa continua à solta: sem contar nossa humilde editoria, tem bem mais gente cumprindo a receita do "vitamina C e cama".
Não há quem não esteja fungando. Inclusive, acho que o já famosíssimo Jack Bauer também anda um pouco abatido. Tudo bem, a culpa é do tempo, que resolveu castigar o Estado. Frio, chuva, umidade – que bela combinação! Mas, pensando bem, será que não poderia ser uma praga de algum concorrente? ;)
Observação do metido: "É O Sul, fazendo escola!"... (Bernardo)
De uma equipe de quase vinte pessoas do R (preguiça de contar!) uma boa parte andou ou anda doente. A grande maioria, vítima da gripe e do frio que apanhou ao sair do jornal. Somente um foi outro motivo não-associado ao frio. E a bruxa continua à solta: sem contar nossa humilde editoria, tem bem mais gente cumprindo a receita do "vitamina C e cama".
Não há quem não esteja fungando. Inclusive, acho que o já famosíssimo Jack Bauer também anda um pouco abatido. Tudo bem, a culpa é do tempo, que resolveu castigar o Estado. Frio, chuva, umidade – que bela combinação! Mas, pensando bem, será que não poderia ser uma praga de algum concorrente? ;)
Observação do metido: "É O Sul, fazendo escola!"... (Bernardo)
20.5.06
Findifolga!
Nada como o sábado depois de uma maratona de 15 dias de trabalho.
Como a maior parte das pessoas deve saber, os abençoados com a decisão de exercer o jornalismo raramente têm descanso... Afinal, o jornal sai todo dia, as rádios possuem, teoricamente, programações ininterruptas etc. Então hoje é o meu sábado de folga (ou melhor, foi, pois já está acabando), enquanto que a digníssima "colega blogueira", Vanessa, esteve lá aproveitando as loucuras de final de semana da redação.
Nosso jornal trabalha com um sistema de rodízio de equipes, ou seja, num final de semana trabalha metade do pessoal do caderno e no outro final de semana a outra metade... O que isso significa? 75% a mais de trabalho, confusões, estresse e loucuras – dados do IBCB (Instituto Bernardo Corrêa Bercht de Estatísticas) –, complementada pelo fato de que, depois do final da maratona, ainda resta uma semana completa de trabalho...
Mas não pensem que eu estou na maior moleza aqui não... Largadão, aproveitando o descanso sem qualquer crise psicológica. Amanhã é domingo!! Pavor! O domingo para os que folgam é sinal de que ai vêm 15 dias ininterruptos de doideiras (e diversões) até obter o próximo, digamos assim, intervalinho para prevenção de casos de psicopatia irreversível...
Como a maior parte das pessoas deve saber, os abençoados com a decisão de exercer o jornalismo raramente têm descanso... Afinal, o jornal sai todo dia, as rádios possuem, teoricamente, programações ininterruptas etc. Então hoje é o meu sábado de folga (ou melhor, foi, pois já está acabando), enquanto que a digníssima "colega blogueira", Vanessa, esteve lá aproveitando as loucuras de final de semana da redação.
Nosso jornal trabalha com um sistema de rodízio de equipes, ou seja, num final de semana trabalha metade do pessoal do caderno e no outro final de semana a outra metade... O que isso significa? 75% a mais de trabalho, confusões, estresse e loucuras – dados do IBCB (Instituto Bernardo Corrêa Bercht de Estatísticas) –, complementada pelo fato de que, depois do final da maratona, ainda resta uma semana completa de trabalho...
Mas não pensem que eu estou na maior moleza aqui não... Largadão, aproveitando o descanso sem qualquer crise psicológica. Amanhã é domingo!! Pavor! O domingo para os que folgam é sinal de que ai vêm 15 dias ininterruptos de doideiras (e diversões) até obter o próximo, digamos assim, intervalinho para prevenção de casos de psicopatia irreversível...
18.5.06
Mascote!!!
Apresento aos amigos leitores o mascote do nosso mui digníssimo blog: Jack Bauer, o cactus. Sim! Pois ele é a testemunha ocular do nascimento do Intertítulo. Inclusive dando palpites e sugestões. Por isso, eu e meu amigo B. decidimos que ele é o nosso excelentíssimo símbolo.
Mas vamos ao histórico de Jack: ele foi devidamente comprado por mim de uma senhora moradora da Cidade Baixa e, definitivamente, apaixonadíssima por plantas. Em especial, cactus. A casa dessa senhora – pelo menos o jardim e o quintal – são devidamente ocupados por cactus. De todos os tamanhos, formatos, espinhos. Foi dentre esse inúmero mar de cactus que encontrei Jack, discreto, porém intimidador.
Depois desse primeiro contato, leve-o até a redação do S. Não acreditei que ele fosse resistir a mais de um dia, só que, surpreendentemente, Jack se mostrou forte e decidido, merecendo o nome escolhido: Jack Bauer. Sim, por que ele sobreviveu a mais de 24 horas na redação! (Acreditem, não são muitas as plantas que alcançam essa façanha!)
O dia-a-dia de Jack é bastante animador: ele pega sol todas as tardes na janela, recebe água uma vez por semana (pouca, para não matá-lo afogado – nem Jack Bauer pode contra afogamentos, óbvio!) e durante a noite, diverte-se com abobrinhas e pepinos que surgem inesperadamente.
Na foto acima, vocês podem observar que ele é um leitor ávido de jornais e crítico atroz, além de soltar espinhos praticamente invisíveis que causam muito incômodo.
Só um aviso: não se metam com ele, afinal é de Jack Bauer de que estamos falando.
16.5.06
Sem estresse!
Das coisas totalmente verdadeiras...
Computadores de escritório velhos e não confiáveis tornam os empregados infelizes e mais propensos a pedir dias de folga por doença, segundo uma pesquisa. O estudo foi conduzido pelo site Tickbox.net com mais de 2,7 mil trabalhadores europeus da Inglaterra, França e Alemanha.
Britânicos e franceses disseram que trabalhar com computadores antigos era a coisa mais irritante no escritório. Quase 40% dos entrevistados nos três países usavam computadores com pelo menos três anos de idade.
Empregos administrativos e de secretária tinham os computadores mais antigos, de acordo com a pesquisa. O estudo indicou que trabalhadores com PCs antigos tinham 35% mais probabilidade de faltar o trabalho seis ou mais vezes no ano. Na França, onde o índice de máquinas velhas é maior, o número saltou para 55%.
Cerca de dois terços dos entrevistados também reclamaram de problemas como fadiga nos olhos, dores de cabeça e lesão por esforço repetitivo (LER). Mais uma vez os resultados foram mais altos na França.
Em todos os países, os resultados mostraram que, em geral, as mulheres utilizavam computadores piores que os homens. No Reino Unido, onde as pessoas têm computadores melhores que nos outros países, mulheres com PCs velhos era o dobro que dos homens.
Essa notícia foi retirada do Terra, Link original
Insiro a nota porque ela coincide com um momento feliz! Ontem finalmente trocaram o teclado do meu computador do trabalho, fazia uns bons meses faceiros que ele estava com 3 teclas trancadas... Me baseando na notícia, serei um funcionário muito mais satisfeito com a vida e produtivo nos próximos meses... (Se bem que o computador continua trancando!!)
Computadores de escritório velhos e não confiáveis tornam os empregados infelizes e mais propensos a pedir dias de folga por doença, segundo uma pesquisa. O estudo foi conduzido pelo site Tickbox.net com mais de 2,7 mil trabalhadores europeus da Inglaterra, França e Alemanha.
Britânicos e franceses disseram que trabalhar com computadores antigos era a coisa mais irritante no escritório. Quase 40% dos entrevistados nos três países usavam computadores com pelo menos três anos de idade.
Empregos administrativos e de secretária tinham os computadores mais antigos, de acordo com a pesquisa. O estudo indicou que trabalhadores com PCs antigos tinham 35% mais probabilidade de faltar o trabalho seis ou mais vezes no ano. Na França, onde o índice de máquinas velhas é maior, o número saltou para 55%.
Cerca de dois terços dos entrevistados também reclamaram de problemas como fadiga nos olhos, dores de cabeça e lesão por esforço repetitivo (LER). Mais uma vez os resultados foram mais altos na França.
Em todos os países, os resultados mostraram que, em geral, as mulheres utilizavam computadores piores que os homens. No Reino Unido, onde as pessoas têm computadores melhores que nos outros países, mulheres com PCs velhos era o dobro que dos homens.
Essa notícia foi retirada do Terra, Link original
Insiro a nota porque ela coincide com um momento feliz! Ontem finalmente trocaram o teclado do meu computador do trabalho, fazia uns bons meses faceiros que ele estava com 3 teclas trancadas... Me baseando na notícia, serei um funcionário muito mais satisfeito com a vida e produtivo nos próximos meses... (Se bem que o computador continua trancando!!)
15.5.06
Colegas jornalistas criam blog revolucionário, leia hoje.....
Bem vindos leitores à essa humilde nova criação em "joint venture" de dois repórteres do Jornal O Sul, de Porto Alegre, buscando abrilhantar o mundo da informação com as melhores tiradas, causos e histórias que brotam no calor do momento (ou naquele momento em que nada há para fazer) de uma redação de jornal.
Sem grandes pretensões informativas, o enfoque é a diversão, gargalhar nessa profissão em que é importante rir para não chorar, sob o risco de pirar. Pois no final, seguimos dois lemas:
"A gente ganha pouco, mas se diverte!"
"No fim, tudo vai dar certo."
Bem vindos leitores à essa humilde nova criação em "joint venture" de dois repórteres do Jornal O Sul, de Porto Alegre, buscando abrilhantar o mundo da informação com as melhores tiradas, causos e histórias que brotam no calor do momento (ou naquele momento em que nada há para fazer) de uma redação de jornal.
Sem grandes pretensões informativas, o enfoque é a diversão, gargalhar nessa profissão em que é importante rir para não chorar, sob o risco de pirar. Pois no final, seguimos dois lemas:
"A gente ganha pouco, mas se diverte!"
"No fim, tudo vai dar certo."
